O que se passou com a Ponte da Pipa?

Pois é, parece incrível não é?

Mas o que é facto é que a Estrada Municipal vulgarmente designada por “Estrada dos quatro caminhos”, encontrou-se numa situação de intransitabilidade durante mais de dez meses.

O laxismo e a passividade da nossa Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos assume aqui particulares contornos de excessiva despreocupação e desconsideração para com as populações que dependem desta comunicação feita com a parte antiga da vila de Arruda dos Vinhos. É de facto uma atitude displicente e inadmissível por parte do nosso Executivo camarário, tanto mais que aqueles problemas se resolveriam com uma mínima intervenção técnica de controlada complexidade, e neste sentido não se vislumbra qualquer razão para este problema ter demorado tanto tempo a ser resolvido.

Esta questão tem motivado as preocupações dos eleitos do Partido Socialista de Arruda dos Vinhos, e inclusivamente, na Assembleia Municipal, confrontaram o Sr. Presidente da Câmara sobre esta temática, e este respondeu com a evasiva de passar a responsabilidade para o Instituto Nacional da Água. Quanto a nós, consideramos que a população de Arruda dos Vinhos merecia outro tipo de resposta e resolução efectiva do problema, por parte do Sr. Presidente da Câmara, enfim, nada a que já não estejamos habituados!
Efectivamente, é fácil descartar responsabilidades, mas tendo em conta que a ponte em questão se insere numa estrada municipal, e que foi a própria Câmara que a edificou no passado, no mínimo não custará assumir que as responsabilidades serão aqui partilhadas, e o que realmente importaria seria resolver este problema à comunidade arrudense, não importa quem nem como.

Importa ainda informar que devido à persistente inacção da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos nesta matéria, e indo ao encontro das cada vez maiores demonstrações de desagrado das populações afectadas, foi realizado um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar e pressionar o Executivo camarário para uma recuperação urgente da Ponte da Pipa. Foram recolhidas duas centenas de assinaturas, num claro lampejo de participação cívica e de cidadania. Apesar de as obras já estarem concluídas neste momento, e de nos congratularmos com isso, tal facto não apaga a imagem de laxismo, de inépcia, e de incompetência  demonstrada pela Câmara nesta questão em particular.

Diário da Assembleia de Freguesia de Arruda dos Vinhos

A Assembleia de Freguesia de Arruda dos Vinhos é o órgão deliberativo por excelência da pessoa colectiva Freguesia, competindo-lhe fiscalizar a actuação da Junta de Freguesia. Passados quase dois anos sobre as últimas eleições autárquicas, importa informar a população arrudense que os eleitos locais do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de Arruda dos Vinhos têm adoptado uma postura exemplar de participação e colaboração com o executivo da Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos. É com enorme sentido de responsabilidade e dedicação que cultivamos o nosso espírito participativo, procurando responder aos legítimos anseios e expectativas da população em geral.

Quero aproveitar para exprimir o meu sentido de voto no momento da votação das Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2007, que se traduziu em abstenção, tendo sido o referido Plano, aprovado por maioria relativa. Tal orientação pessoal justifica-se pelo facto de entender que a Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos enveredou por uma linha de gestão corrente, não apresentando novidades de fundo, projectos sociais de envergadura que possam unir os arrudenses e divulgar o nome da nossa Freguesia e sede de Concelho.

Não posso deixar de realçar como facto positivo, a realização da primeira Assembleia de Freguesia descentralizada que ocorreu no Lugar da Mata, que procurou, numa clara atitude de aproximação, dar voz aos cidadãos, tendo a mesmo registado uma significativa participação da população dessa localidade. Estou certo que o modelo destas assembleias descentralizadas é adequado e que proporciona uma relação democrática de proximidade dos eleitos locais com a população.

Aproveito ainda a ocasião, para deixar uma palavra de incentivo a todos os cidadãos arrudenses e em particular aos novos residentes da Freguesia de Arruda dos Vinhos para efectuarem o recenseamento eleitoral na Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos bem como participarem nas Assembleias de Freguesia, como corolário de uma democracia participativa em pleno Estado de Direito.

Por: Telmo Lopes
Membro da Assembleia de Freguesia

Diário da Assembleia Municipal de Arruda dos Vinhos

Volvidos que estão, quase 2 anos após a data das eleições autárquicas de 2005, importa fazer um balanço, ainda que intercalar, no que concerne àquela que tem sido a actuação dos eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal.

A nossa postura tem sido pautada por um grande sentido de responsabilidade, constituindo uma oposição construtiva e que contribui com propostas no sentido de melhorar as condições de vida dos nossos concidadãos. Reconhecemos com toda a isenção que somos o grupo parlamentar que mais participa nas sessões da Assembleia Municipal, sendo concomitantemente inegável o volume de trabalho por nós efectuado, nomeadamente através da apresentação de requerimentos com o intuito de fiscalizar a actuação da Câmara, destacando-se neste particular: requerimentos sobre o Plano de Pormenor da ZIR (Zona Industrial de Reciclagem em Arranhó), sobre o relatório de funcionamento da ETAR de Arruda dos Vinhos, sobre as Actas do Conselho Municipal de Segurança, sobre a Carta Educativa do Concelho, sobre as listagens de dívidas a fornecedores, sobre o balancete de execução orçamental, sobre a informação relativa à situação económica e financeira da Gesruda-EM (ficam aqui referidos apenas os mais relevantes, pois apresentámos muitos outros).

O número de moções por nós apresentado também assume proporções elevadíssimas, destacando-se, a moção sobre o Livro Branco das Colectividades, que visa inventariar toda a história e actividades das Colectividades do nosso Concelho.

De referir também a moção apresentada sobre a preservação da produção vitivinícola no nosso Concelho, a Moção sobre a realização anual de uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal evocativa do 25 de Abril. Propusemos também um voto de louvor ao Externato João Alberto Faria e apresentámos um abaixo-assinado exigindo a recuperação imediata da Ponte da Pipa. Propusemos ainda a nomeação de munícipes de inegável mérito para atribuição de medalhas honoríficas do Concelho.

No que diz respeito às políticas de juventude (minha área de actuação por excelência), tenho insistido na necessidade de se equacionarem regimes mais favoráveis em sede de IMI (imposto municipal sobre imóveis) como imperativo de existir uma política de habitação que permita a emancipação jovem. Tenho também reiterado a necessidade de se investir no mecanismo efectivo de apoio, através de bolsas de estudo, a jovens com carências económicas – o investimento em capital humano deve ser uma prioridade das nossas políticas municipais. Considerei inadmissível na Assembleia Municipal, que o município abandonasse o projecto da casa da juventude do Concelho invalidando assim que existisse em Arruda um espaço amplo e multifacetado de acompanhamento e informação para os jovens, ficou a promessa do Executivo relativamente à constituição do “ninho jovem”, infra-estrutura esta que ainda não conheceu muitos desenvolvimentos. As minhas preocupações não se esgotam exclusivamente na juventude, referi e denunciei na Assembleia Municipal, o desacompanhamento político que considero ter existido ao longo de todo o processo de insolvência da antiga fábrica da DCP, com todas as angústias pessoais sofridas pelos antigos trabalhadores, e que finalmente teve o seu términos no passado ano de 2006.Finalmente cumpre referir ainda que anunciei na Assembleia os resultados do inquérito ao comércio local, realizado pela JS, enunciando algum descontentamento (legítimo) dos pequenos comerciantes que se vêem confrontados com uma oferta enormíssima por parte de novas superfícies de média dimensão, sentindo um grande alheamento por parte da Câmara Municipal. Denunciei ainda a falha programática do Executivo no que diz respeito às barreiras arquitectónicas no acesso de cidadãos portadores de deficiência motora à Galeria Municipal.

Por: André Santos Rijo
Membro da Assembleia Municipal

A voz do cidadão

A Juventude Socialista de Arruda dos Vinhos, no mês de Março colocou no Largo Miguel Bombarda (largo da Câmara), junto à antiga paragem dos táxis um cartaz que visou permitir aos arrudenses expressarem o que na sua opinião vai mal na freguesia de Arruda dos Vinhos, tal iniciativa da JS insere-se na estratégia generalizada que esta estrutura implementou no sentido de dar voz à população.

A população teve a oportunidade de escrever no cartaz o seguinte:
– Falta de emprego para os jovens;
– A necessidade de haver mais farmácias;
– A falta de controlo da qualidade da água;
– Revisão do PDM;
– A necessidade de se proceder a arranjos exteriores no Cerrado e
Fontainhas (também são cidadãos que merecem tratamento igualitário, uma
vez que pagam impostos);
– A necessidade de se cortarem as canas no Casal do Telheiro;
– Exigência de um skate park maior;
– Para quando uma casa de lazer para os “velhotes que são tratados como
cães”?
– Existência de ferro-velho em grandes quantidades no Bairro Calouste
Gulbenkian;
– Para quando o saneamento básico em toda a freguesia?
– A Casa da Juventude deixou de ser prioridade?
– Necessidade de umas paragens (de transportes públicos) melhores;
– A sirene da Adega não toca;
– Para quando eleições no Clube?
– Por que é que o Clube fecha à meia tarde?